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CREA-PE realiza Campanha de Combate ao Suicídio e oferece palestra sobre o tema

Desde os primeiros dias do mês de setembro, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE), está desenvolvendo ações internas em alusão ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. As iniciativas, que têm como objetivo conscientizar e sensibilizar sobre a importância do combate às causas do suicídio inclui envio de e-mail marketing, divulgação de peças que tratam do tema, TV mural e mensagens veiculadas nas áreas de trabalho dos computadores do Conselho.

Na quarta-feira (13), mais uma iniciativa foi realizada no auditório do Conselho. Na oportunidade, o Doutor Saulo Vandevelde Tôrres, médico graduado pela Universidade de Pernambuco, com residência médica em Psiquiatria pelo Hospital Ulysses Pernambucano, que atua na área de Psiquiatria Clínica do Adulto e do Idoso, fez palestra sobre o assunto, abordando a depressão, como identificar se uma pessoa está depressiva, as causas e consequências. Além disso, falou sobre o suicídio, suas causas e como ajudar pessoas que têm comportamentos suicidas.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, no Brasil, cerca de dez mil pessoas cometem suicídio anualmente. Pesquisa publicada em 2002 pela World Psychiatry demonstra que “em 96,8% dos casos, caberia um diagnóstico de transtorno mental à época do ato fatal”.

Dados no País

No Brasil, o índice de suicídios perde apenas para homicídios e acidentes de trânsito entre as mortes por fatores externos (o que exclui doenças). Em todo o mundo, entre os jovens, a morte por suicídio já é mais frequente que por HIV. Entre idosos, assim como entre pessoas de meia-idade, as incidências também avançam.

Um dos estudos mais completos sobre o tema, feito pelos pesquisadores Daiane Borges Machado e Darci Neves dos Santos, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), analisou dados do Sistema de Informações sobre a Mortalidade Brasileira (SIM), Datasus e IBGE entre os anos 2000 e 2012 no Brasil.

As pessoas que mais se suicidaram foram as menos escolarizadas, indígenas (132% mais casos que na população em geral) e homens maiores de 59 anos (29% a mais que as outras faixas etárias). Levantamento mais recente, feito por meio do Mapa da Violência, também aponta uma alta de 15,3% entre jovens e adolescentes, de 2002 a 2012.

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