Crea-PE

Manutenção como estratégia para minimizar prejuízos é debatida no Terça no Crea

Na última palestra do Terça no Crea realizada no dia 25.06, sobre Engenharia da Manutenção, o engenheiro eletricista especialista em Gestão da Manutenção pela Universidade de Pernambuco (UPE), Fernando Grava falou sobre a importância e a função da manutenção, a partir de um planejamento estratégico, por meio do qual a empresa deverá elaborar o seu plano de manutenção de forma a evitar prejuízos e contratempos que acabam criando dificuldades no funcionamento diário de uma organização.

Para Fernando Grava, o trabalho prévio de manutenção é a melhor alternativa para que sejam evitados os prejuízos que ocorrem, por exemplo, quando da quebra de equipamento já que essa prática é responsável por maiores gastos e a necessidade de mais tempo para solucionar o problema.

Para tanto, de acordo com o que disse o palestrante, é imprescindível que a empresa tenha uma verba anual, destinada às manutenções. Para exemplificar melhor as vantagens de um bom trabalho de manutenção o palestrante lembrou que, em geral, os automóveis europeus são trocados a cada 10 anos, já que os proprietários fazem manutenções que garantem o bom funcionamento do veículo, possibilitando economia já que, na troca do novo veículo, como é cultura do Brasil, há uma depreciação estimada em 30% do valor..

O especialista disse que também no nosso País, os usuários de automóveis próprios já estão começando a criar a prática de manutenções que possibilitam maior tempo de vida útil dos veículos.

Para Grava, a aplicação dos processos de gerenciamento como o Sistema Gerencial de Manutenção (Sigma), Green Belt, PDCA e outros, quando implantados são capazes de minimizar os mais variados defeitos.

Há, na opinião do palestrante, um movimento que indica a retomada do trabalho de pós-venda que, para ele é importante na medida em que a tecnologia domina o mercado mundial.

A atual prática do mercado nacional valoriza a mão de obra jovem pelo domínio de novas tecnologias, pela disposição e pela possibilidade do pagamento de menores salários em detrimento do domínio da atividade e da experiência absorvida por pessoas de mais idade. Para ele, a forma de resolver essa condição extrema, é o equilíbrio dos diferenciais entre os profissionais das categorias juniores e seniores em prol do melhor desempenho empresarial.

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