Crea-PE

Preocupação dos brasileiros, a crise hídrica e o risco de apagão são destaques do Crea Convida desta terça (21)

Debate será transmitido às 19h, na TV Crea-PE, no Youtube. Participam do encontro José Carlos de Miranda e José Ailton Lima, respectivamente, ex-presidente e ex-diretor da Chesf 

Em 2001, os brasileiros flertaram com a possibilidade de apagão quando precisaram racionar em 20% o uso de energia. Hoje, o problema volta a assombrar e, como há 20 anos, a falta de chuvas, a redução dos principais reservatórios e problemas de planejamento e gestão pública estão no coração do problema.

Para discutir a crise hídrica e o risco energético, o Crea Convida desta terça-feira (21) traz os engenheiros eletricistas José Carlos de Miranda, ex-presidente da Chesf; e José Ailton Lima, ex-diretor de Engenharia, Construção e Operação da Chesf. A live será transmitida a partir das 19h na TV Crea-PE, no Youtube.

O problema é grave e está sendo sentido no bolso do brasileiro, que passa a lidar com contas de energia mais caras. Engana-se, porém, quem pensa que o principal problema está aí. O aumento nas tarifas afeta o preço de produtos e serviços e impacta na inflação. Além disso, a produção industrial brasileira é bastante dependente da eletricidade e, com o arrefecimento da pandemia a recuperação do setor só será viável com energia à disposição. 

De acordo com o Governo Federal,  a falta de chuvas é a pior em 91 anos e tem atingido principalmente os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste. 

O que o cidadão deve esperar para os próximos meses? O debate é importante e urgente. Para José Ailton, o gerenciamento do recurso hídrico é fundamental. “O Brasil é um dos países do mundo com maior potencial hídrico. Todavia, a água não se distribui igualmente em todas as regiões. É preciso, portanto, fazer um adequado gerenciamento da distribuição desse recurso. Por ser essencial à vida, a água também é alvo da cobiça e do controle dos ricos e poderosos. Debater este tema com a sociedade é essencial e o Crea-PE cumpre um importante papel nesse momento”, avalia.

Para Miranda, existe uma expectativa de não racionamento, mas o momento exige cuidado. “A crise hídrica levou ao esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Sul. Trouxe para o setor elétrico um sinal de alerta e para os consumidores as bandeiras tarifárias vermelhas. Embora haja uma expectativa de não racionamento, a situação requer grande atenção e redução do consumo de energia elétrica.”

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