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Celebrado memorando pela mobilidade tecnológica internacional

Ao lado de representantes da Upadi de diversos países, José Tadeu da Silva assina memorando voltado ao livre trânsito profissional, acadêmico e institucional para as áreas tecnológicas
Ao lado de representantes da Upadi de diversos países, José Tadeu da Silva assina memorando voltado ao livre trânsito profissional, acadêmico e institucional para as áreas tecnológicas

Celebrado por lideranças de entidades representativas de 96 países ligados à Federação Mundial de Engenheiros – Fmoi, 27 países ligados à União Panamericana de Associações de Engenheiros – Upadi e ainda por representantes da Austrália, Estados Unidos e Dinamarca, presentes ao último dia da 72ª Soea, foi assinado, nesta sexta (18), um Memorando a ser debatido pelas entidades e países, buscando estabelecer uma proposta de integração e mobilidade institucional acadêmica e empresarial em nível global. “As institiuições se comprometem a elaborar até 18 de dezembro de 2015, um Programa de Colaboração Internacional em Engenharia e Agronomia, por meio de um acordo internacional específico com validade inicial de cinco anos”, relata o documento. “Um momento histórico para a engenharia mundial”, expressou o presidente do Confea, José Tadeu da Silva.

A discussão havia sido iniciada no dia anterior, durante a Oficina Internacional de Educação e Empreendedorismo em Engenharia. Nos dois dias de discussão, os participantes da Oficina demonstraram confiança de que a iniciativa proposta pelo Confea, em nível interinstitucional, possa representar um marco para a engenharia mundial. “Elaboramos primeiro um memorando de entendimento, uma minuta. Se o mundo está globalizado, a engenharia estará globalizada. Creio que este documento sintetizou o mínimo do que idealizamos, nesse entendimento em favor de uma engenharia global”, afirmou José Tadeu da Silva, informando que uma proposta semelhante de integração e mobilidade, com plena reciprocidade, deverá ser firmada em breve com Portugal.

Momento da assinatura da petição pública contra a corrupção no país
Momento da assinatura da petição pública contra a corrupção no país

“Assim, de forma simbólica, poderemos exercer a profissão em toda a comunidade europeia. O mesmo aqui, com os portugueses. É simbólico, mas vamos trabalhar para que realmente a gente consiga dar esse passo, vamos cumprir toda a legislação, mas temos que dar esses passos simbólicos”, disse, informando que o documento assinado por todos os participantes e a ser encaminhado às suas respectivas entidades, também estaria anexado à reunião da Upadi, da qual também é presidente. “Vai ser levado para as bases para dar encaminhamento a esta caminhada que nós assumimos o  desafio de fazer”.

Anticorrupção e exemplo

Durante a cerimônia de assinatura do memorando, o presidente José Tadeu da Silva fez questão de assinar e convocar os demais participantes a assinar a petição pública, elaborada por iniciativa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), sugerindo medidas contra a corrupção no país. ”Estamos entrando nesse movimento que ganhou o apoio do Colégio de Presidentes em Alagoas, em agosto, e agora o plenário também aprovou a participação do Sistema. Trata-se de um movimento da sociedade brasileira contra a corrupção. Não podemos conviver com o país dessa forma”, afirmou.

Em outro comentário anterior à assinatura do memorando em prol da engenharia global, e que serve para contrabalançar o “mar de incerteza” do cenário econômico atual, o presidente do Confea exemplificou, por meio da participação do engenheiro agrícola Joab Leite, no Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia (Contecc), a importância de continuar acreditando na juventude do país. “Joab exemplifica um fato concreto, um cidadão que vendeu parte de sua propriedade, três bodes, para poder vir na Soea. Quando a pessoa quer, ela alcança bons resultados”.

Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea

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