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Qual a contribuição que a Engenharia pode dar na gestão de risco de desastres? A instigante pergunta é uma provocação do engenheiro civil Carlos Alberto D´Albuquerque, que vai apontar caminhos que levem a reflexões e respostas ao questionamento no Crea Convida desta terça-feira (26). Especialista em Gestão de Engenharia de Desastres, o coronel aposentado vivenciou a importância da engenharia na mitigação de desastres quando ingressou na Defesa Civil, no final dos anos 1990. Ele será o palestrante da noite. O programa ganha um reforço de peso para debater o tema da noite: Carlos Calado, engenheiro civil, professor da UPE, especialista em pontes e viadutos e membro do Comitê Tecnológico Permanente do Crea-PE; além de Maria Teresa Malta, engenheira civil e engenheira projetista, com MBA em Estruturas Metálicas. Ambos atuarão como debatedores. O Crea Convida começa a partir das 19h, com transmissão ao vivo pela TV Crea-PE, no YouTube. Após a apresentação dos convidados, é aberto espaço para interação com os internautas, que podem fazer contribuições e perguntas sobre o tema pelo chat do YouTube. Logos após de formado em Engenharia Civil, D´Albuquerque entrou para Defesa Civil e percebeu que os conhecimentos da sua formação poderiam e deveriam contribuir de forma significativa na gestão de desastres. “Após incorporar a doutrina nacional de Defesa Civil, sempre num estudo reflexivo aos conteúdos acadêmicos de engenharia civil, associados a práticas vivenciadas ao longo dos mais de 20 anos, quando atuando como gestor de desastres, sempre nos deparamos com inúmeros questionamentos: O que leva a população a ocupar de forma tão desordenada e insegura as regiões de encostas?”, aponta o engenheiro. Carlos Alberto ainda continua: “Como a Engenharia Civil pode ocupar um papel, dentro da visão integralizada de desastres, que possibilite a mitigação de riscos de ocorrência de desastres e consequentemente a participação comunitária de forma cada vez mais resilientes”. Na sua apresentação do Crea Convida, o coronel fala da importância de uma engenharia proativa, que trabalhe com uma prevenção na prática, principalmente envolvendo a comunidade. Como exemplo, ele cita o Programa Parceria, da Prefeitura do Recife. Nele, o poder municipal disponibiliza o material e assistência técnica para execução de projetos em comunidades em áreas de risco. Mas quem coloca a mão na massa é o morador. “Precisa envolver a comunidade, porque quando ele mesmo faz o serviço, ele valoriza e cuida do seu trabalho”, avalia D´Albuquerque, que hoje atua como diretor de Engenharia e Manutenção da Secretaria de Saúde de Olinda. Toda a vivência de D´Albuquerque na área rendeu um curso de especialização sobre o assunto. E este curso acabou resultando num livro: “Engenharia de Desastres: Uma ferramenta de mitigação na construção de comunidades mais resilientes”, lançado há pouco pelo especialista. A ideia é disponibilizar o material para consulta técnica de profissionais que atuem na área. Esperamos por você para um debate que coloca a engenharia no protagonismo de soluções na gestão de desastres.
Sessão Plenária Extraordinária nº 1.961 em 28/09/2023
Sessão Plenária Ordinária nº 1.960 em 20/09/2023
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