Grupo solicitou apoio à parlamentar nas discussões e ações em relação ao EAD e a participação do Sistema na
Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica_
Diretores e conselheiros do Crea-PE trataram de temas relevantes para o Sistema Confea/Crea e Mútua com a senadora Tereza Leitão (PT), nesta quinta-feira (30), em Brasília. Na audiência, o grupo reforçou o pedido de apoio da parlamentar em pautas sobre educação e formação profissional que impactam os profissionais da Engenharia, Agronomia e Geociências.
Na audiência os representantes do Conselho relataram problemas referentes aos cursos de Engenharia na modalidade de Ensino a Distância, a necessidade de se implantar um processo de avaliação dos profissionais recém-formados, além da inclusão do Sistema no grupo de trabalho criado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) com a finalidade de produzir subsídios para a Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica.
Participaram da audiência o 1º vice-presidente, Luiz Borges; as diretoras financeiras Rosely Monteiro e Roseanne Araújo, e os conselheiros Hilda Gomes, Stênio Cuentro, Adriana Palmério e Henrique Câmara.
Cuentro lembrou que a senadora fez uma articulação junto ao MEC para a suspensão de novos cursos EAD. Ele entregou à senadora um documento elaborado na Coordenadora Nacional das Câmaras Especializadas com propostas de ações para a melhoria da qualidade dos cursos de Engenharia e a avaliação dos profissionais. “O EAD é irreversível. Precisamos agora de filtros que garantam a qualificação profissional”, completou Henrique Câmara.
Já Luiz Borges pediu apoio da senadora para que seja considerada a inclusão do Sistema nas discussões da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica. “Há uma dissonância na formação do grupo de trabalho. O MEC justifica a participação de dois conselhos, mas não considerou o Confea, que solicitou formalmente a inclusão”, argumentou Borges.
Tereza Leitão afirmou que a questão da formação profissional atinge diversas áreas, especialmente as licenciaturas. A senadora ressaltou que o ensino a distância interfere na organização curricular e na qualidade das instituições. “Vamos voltar à Secretaria de Regulação para vermos o que há de novo em relação à essa questão e analisar o decreto que instituiu o Grupo de Trabalho para a Política Nacional”, assegurou a senadora.
