Crea-PE

Crea Convida debate a realidade das indústrias instaladas no Agreste pernambucano

O tema do Crea Convida da última terça-feira (22) tratou do “Papel da Interiorização da Indústria: Oportunidades e Desafios”. Os convidados para o debate foram o diretor de Negócios Corporativos da Baterias Moura, engenheiro eletricista Luiz Mello e o conselheiro do Crea-PE, engenheiro Bruno Lagos. Representando o presidente Adriano Lucena, o diretor financeiro do Conselho, engenheiro civil Clóvis Albuquerque. A íntegra da conversa pode ser assistida aqui.

Luiz Mello exibiu vídeo contando um pouco da história da indústria que foi criada em 1957 pelo visionário Édson Mororó Moura que, em condições adversas como falta de água, de luz, de mão de obra e insumos, prosperou. “Vencidas as dificuldades iniciais, a empresa buscou se atualizar e procurar boas práticas de empresas brasileiras e dos mercados americanos e europeus para desenvolver o nosso produto com excelência de qualidade”, disse.

Um case de sucesso, a Baterias Moura tem a sua importância para além dos interesses comerciais de produção e venda dos seus produtos. Com uma visão global, a empresa com filial no município de Belo Jardim, Agreste do Estado, investe em ações que possibilitam benefícios sociais que vão desde a educação até a empregabilidade de mais de quatro mil pessoas. A sustentabilidade também é uma das grandes preocupações do grupo, apesar de terem oferta de água, reutilizam o recurso natural após tratamento da Compesa e aproveitam a água da chuva. 

O conselheiro do Crea-PE Bruno Lagos falou sobre os desafios do desenvolvimento no Agreste, mas disse que apesar delas, Caruaru, cidade onde mora, se encontra numa posição confortável graças à construção dos três distritos industriais da oferta hídrica por meio da construção da barragem de Brotas. 

“Ainda precisamos melhorar muito a logística e infraestrutura no interior com a instalação de aeroportos, por exemplo. Em minha opinião, existem dois Brasis, assim como dois Pernambucos. E nessa duplicidade temos o Recife com um grande número de indústrias e muito melhores condições para produzir e escoar os produtos, já em nível nacional temos uma desigualdade enorme de instalações dos empreendimentos nas Regiões Sul e Sudeste e as demais”, concluiu.

 

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