Crea-PE

Crea na Comunidade promove diálogo sobre direito à moradia digna no Alto José Bonifácio

Moradores se reuniram em frente à Biblioteca Comunitária que já recebeu assistência técnica através do programa

O diálogo do Crea na Comunidade com moradores do Alto José Bonifácio, na Zona Norte do Recife, reforçou a luta por moradia digna. O Crea-PE, em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE), chegou mais uma vez ao bairro, nessa quarta (17), com uma conversa importante sobre o acesso gratuito à assistência técnica para melhoria da habitação. O programa já beneficiou a Biblioteca Comunitária, mantida pela Associação Cultural Esportiva Social Amigos (Agesa), com um parecer técnico e orçamento para reforma do telhado.

“A Engenharia e a arquitetura devem estar nas comunidades que precisam. É preciso que as instituições ajudem nos espaços de convivência e moradia”, destacou o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, na abertura do encontro, colocando o Conselho à disposição dos moradores. Adriano Lucena também ressaltou a importância de os moradores conhecerem seus direitos, através da Lei n. 11.888, que criou a ATHIS (Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social.

A arquiteta e professora da UPE Rafaela Cavalcanti explicou aos moradores a legislação que garante assistência gratuita de serviços de Engenharia e Arquitetura à população carente. Segundo a professora, a ATHIS garante auxílio às famílias com renda de até três salários mínimos, com projeto e acompanhamento da obra por profissionais. “O direito à moradia é morar de forma digna”, afirmou Rafaela Cavalcanti.

A professora também apresentou as intervenções realizadas através da parceria da UPE com o Crea-PE, que beneficiaram famílias e equipamentos nas comunidades, através da assistência técnica gratuita. A professora disse que a comunidade precisa se mobilizar para garantir os recursos que viabilizem a reforma ou construção de habitações e dos espaços comuns.

Os trabalhos foram conduzidos pela equipe técnica do Crea na Comunidade, o sociólogo Bernardo Fortes e o articulador popular Cláudio Braga. Segundo eles, esse encontro foi o primeiro de um ciclo de quatro palestras dialogadas com comunidades do Recife.

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