O presidente e o 1º vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), Evandro Alencar e Waldir Duarte Costa Filho, respectivamente, juntamente com o engenheiro civil Mário Antonino, estão em Petrolina, onde participam da primeira conferência do G20 Semiárido, evento que reúne os 20 municípios com as maiores economias do região.
Na quinta-feira (22), noite de abertura do evento, que acontece até hoje (sexta-feira, 23), no auditório do Senai Petrolina, foi debatida a possibilidade de implantação de programas e de projetos para melhoria da qualidade de vida na região.
Na oportunidade, falando para o público presente, o presidente do Crea-PE, Evandro Alencar, colocou o Conselho à disposição do G20, para ajudar no que for possível. Também disse que levaria informações sobre o G20, para o Fórum de presidentes de Creas do NE. Outro assunto abordado na fala do presidente do Crea-PE, disse respeito às publicações das 3 primeiras edições dos Cadernos do Semiárido _ na oportunidades distribuídos entre os presentes ao evento.
Ainda com a palavra, Evandro anunciou a realização de mais um Seminário sobre o Semiárido Riquezas e Oportunidades, programado para acontecer em março de 2016, sobre o tema Água em Petrolina. sobre a iniciativa, o presidente do Crea-PE explicou que, mais do que propositivo, tem um caráter, prioritariamente, de efetividade, já que, o evento é também pensado de forma a cobrar dos poderes públicos, a efetiva realização das propostas do evento. Sobre esse assunto, também deu conhecimento de que, tramita no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, proposta de sua autoria para realização conjunta de Seminários em nível de Nordeste.
De acordo com os coordenadores do G20, as cidades participantes são as 20 mais fortes do Semiárido. Os municípios somam um Produto Bruto Interno (PIB) de R$ 50 milhões e uma população com média de 400 mil habitantes. Também segundo a organização do grupo, nos últimos 20 anos se verifica a existência de uma maior concentração nos investimentos das cadeias produtivas e financiamentos federais para a faixa litorânea do Nordeste, principalmente, no que se refere às grandes obras de infraestrutura, o que tem ampliado as desigualdades entre as próprias cidades da região.
Dentre as cidades apontadas como de grande potencial econômico, Petrolina tem a fruticultura e Mossoró tem o petróleo e gás. Enquanto Juazeiro do Norte, Caruaru e Toritama são ícones no segmento de confecções. Então, o G20 quer que aconteça a ampliação dessas cadeias produtivas e a consequente diminuição das desigualdades existentes no Nordeste.
Nesta sexta-feira, os gestores participantes vão criar um documento com os perfis econômicos e os recursos de cada município. Além da anfitriã Petrolina, estão também presentes representantes dos municípios pernambucanos de Caruaru, Garanhuns e Santa Cruz do Capibaribe, além de Arapiraca-AL, Mossoró-RN, as cidades baianas de Feira de Santana, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso e Vitória da Conquista, os municípios cearenses de Caucaia, Crato, Iguatu, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Maranguape e Sobral e as cidades paraibanas de Campina Grande e Patos.
Dilma Moura
ASC do Crea-PE