No Terça no Crea de ontem (11.09), o engenheiro civil, especialista em Gestão e Segurança Pública, consultor e projetista de Revestimentos de Fachadas, e especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, Leonardo Xavier de Oliveira, fez palestra sobre Projetos de Fachadas com Revestimentos Cerâmicos. Para tanto, o especialista avaliou os pontos que sofreram alteração na nova NBR13755:2017 que dispõe sobre todos os itens e especificidades que devem constar em um projeto de fachada com revestimento cerâmico, fazendo um paralelo entre a versão atual e a anterior da norma, publicada em 1996.
Dentre os itens abordados: a criação da função de fiscal de fachada, profissional a quem caberá à responsabilidade de fiscalizar e inspecionar a execução do serviço; o preparo da base para o chapisco, utilizando disco metálico diamantado e a obrigatoriedade do chapisco duplo na fachada, sendo a 1ª camada aplicada no desempenho dentado de 6mm (redução de 40% do consumo) com a argamassa colante e a segunda na colher de pedreiro.
Também na norma atualizada, está vedado o uso de caixote de madeira para a mistura da argamassa que passa a ser feita, obrigatoriamente, de forma mecânica e não mais manual, assim como as juntas horizontais não podem ser superior a 3m, e as verticais não podem ser superior a 6m.
Os novos critérios para os ensaios de resistência foram apontados pelo palestrante como a grande mudança do dispositivo legal. Sendo eles os seguintes: Resistência do emboço: > 0,40Mpa; Resistência do emboço na superfície: > 0,50Mpa;Resistência do sistema como um todo: > 0,50Mpa
Com relação ao assentamento de placas cerâmicas, o engobe não pode ser superior a 30%; a argamassa colante utilizada tem que ser a ACIII. As exceções para uso da ACII devem ser indicadas em projeto e atender a uma altura de, no máximo 15m, considerando a medida do nível do solo ao ponto mais alto do sistema estrutural e os detalhes do limitador de profundidade e do selante na junta de movimentação também foram padronizados.
