Crea-PE

Coordenador da Comissão Organizadora Regional do Crea-PE, André Lopes, participa de sistematização de propostas do 10º CNP

O coordenador da Comissão Organizadora Regional (COR), do 10º Congresso Estadual de Profissionais (CEP), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), engenheiro eletricista André Lopes esteve, na quinta e sexta-feira (08 e 09.08), em Brasília/DF, onde participou da Etapa Nacional de Sistematização das Propostas para o 10º CNP. Do encontro participaram os 27 coordenadores dos Congressos Estaduais de Profissionais, membros da Comissão Organizadora Nacional, assistentes técnicos do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), equipe de advogados da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua Nacional), o presidente do Crea-AL, Fernando Dacal, o conselheiro federal pelo Crea-SE, João Bosco de Andrade Lima Filho, além de colaboradores do Conselho Federal. O presidente do Confea Joel Krüger participou,  falando na abertura do encontro, sobre a importância do trabalho e do congresso de forma geral.

De acordo com o que disse o chefe de Gabinete e coordenador do Grupo Técnico de Trabalho para Apoio à Comissão Organizadora do 10º Congresso Nacional de Profissionais (CON10CNP), Luiz Antônio Rossafa, a edição de 2019 do Congresso faz uma forte reavaliação temática. “A resolução que regulamenta o CNP é muito clara: o Congresso deve abordar temas relativos ao País, sobre como inserir a Engenharia nos debates de construção e de desenvolvimento da Nação”. De acordo com Rossafa, as propostas aprovadas na etapa final do Congresso embasarão discussões com ministros, senadores, comissões da Câmara dos Deputados etc. “Queremos participar de audiências públicas distribuindo conteúdos que tenham a cara da Engenharia brasileira”.

Sistematização das Propostas

Em 2019, os 295 encontros microrregionais e os 27 congressos estaduais somaram 510 propostas. Nesta semana, os coordenadores dos CEPs sistematizarão esses textos, de maneira a compor uma pauta eficiente para a etapa nacional do Congresso, a ser realizada de 19 a 21 de setembro, em Palmas (TO), logo após a 76ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia – Soea. “Agora, o grande desafio é fazer com que essas 510 propostas estejam encaixadas nos eixos temáticos do Congresso”, disse o superintendente de Integração do Sistema, engenheiro eletricista Reynaldo Barros. Tendo como tema central “Estratégias da Engenharia, da Agronomia e das Geociências para o Desenvolvimento Nacional”, os eixos temáticos são: inovações tecnológicas; recursos naturais; infraestrutura; atuação profissional; e atuação das empresas de Engenharia.

Durante os dois dias de encontro, os coordenadores dos CEPs se dividiram em grupos de trabalho – um para cada eixo temático – e trabalharam na organização, consolidação e eventual aprimoramento dos textos. Para garantir a eficiência do trabalho, um grupo técnico formado por 14 analistas do Confea realizou a pré-sistematização dos textos. “Esse esforço não substitui o trabalho dos coordenadores regionais, que, institucionalmente, têm o poder deliberativo”, explicou o coordenador da pré-sistematização, arquiteto Henrique Nepomuceno, durante apresentação logo após a solenidade de abertura. “A gente ‘mastigou’ o material, para que os senhores tivessem mais facilidade para trabalhar, afinal, o volume de trabalho é muito grande para pouco tempo”. O grupo coordenado por Nepomuceno envolveu analistas das diversas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, além de uma arquivista profissional, essencial para o trabalho de categorização e organização dos conteúdos.

Nepomuceno esclareceu que a equipe não tratou do mérito das propostas. “Foi uma análise técnica sobre se a proposta se encaixava em algum dos eixos temáticos, e, em caso positivo, em qual deles”. São 34 as propostas prioritárias apontadas pelo grupo, que serão sistematizadas para o CNP. Os demais textos não se encaixaram nos eixos temáticos propostos para esta edição do Congresso. “As propostas não incluídas na pauta não serão descartadas. Elas terão um encaminhamento interno-administrativo e ajudarão a subsidiar o planejamento e as ações do Confea”, explicou o coordenador. Um exemplo mencionado foi a proposta de desenvolvimento de um sistema informatizado e integrado de emissão de ARTs, a ser tratado internamente pela Gerência de Tecnologia da Informação do Confea.

A ideia de se trabalhar uma pauta mais enxuta atende à necessidade de se fazer um CNP focado para o universo externo ao sistema profissional, que trate de políticas públicas e de desenvolvimento nacional. “Sabemos que temos questões internas que precisam ser solucionadas. No entanto, com o CNP, podemos olhar para fora e ver as oportunidades de crescimento, identificar temas em pauta nas discussões nacionais, aprofundar o debate e estabelecer novos paradigmas”, acrescentou Nepomuceno. Poderão compor a pauta do CNP, no máximo, 60 propostas.

Com informações da Equipe de Comunicação do Confea

Pular para o conteúdo