Crea-PE

Crea-PE sedia Reunião da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal

Encontro segue na quinta e sexta-feira, no Recife Praia Hotel, no Pina, com transmissão on-line para os demais participantes

 

“O Crea-PE tem um espaço grandioso para a engenharia florestal , do tamanho que ela é. Nós somos fortes se todas as modalidades forem fortes, ocupando seu espaço como merecem”. Com esse discurso, o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, fez a abertura e deu boas vindas aos participantes da 3ª Reunião da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal, realizada Recife, no Recife Praia Hotel, no Pina, com transmissão on-line para os demais integrantes do encontro.

Fortalecer a categoria é um dos objetivos da reunião, que acontece pela terceira vez no ano, sendo a primeira vez fora de Brasília. “O Crea recebe os profissionais de engenharia florestal com muita alegria. O Recife, Pernambuco têm na sua característica a defesa do meio ambiente, da engenharia florestal. Este é um evento que todos nós pernambucanos temos que receber de braços abertos, já que é um tema muito importante para nossa gestão, para a cidade e para o estado”, pontou Lucena.

No primeiro dia do encontro, que acontece até sexta-feira (6), a reunião foi conduzida pelo coordenador nacional da Câmara Florestal, Antônio José Figueiredo Moreira. Ele agradeceu a receptividade do Crea-PE e afirmou trabalhar para um encontro produtivo para a categoria, com êxito e contribuições relevantes para a engenharia florestal. A reunião contou com 70% da câmara presente no encontro presencial, no Recife.

Ainda na abertura do evento, o superintendente regional e engenheiro florestal, Nielsen Christianni, desejou que os participantes se inspirassem nessa atmosfera pernambucana de vanguarda, de resistência para nortear os trabalhos dos três dias do encontro. O superintendente também destacou o trabalho de retomada da Câmara Regional de Engenharia Florestal de Pernambuco, que no momento está desativada, uma missão que vem sendo acompanhada e cobrada por Adriano Lucena.

A gerente das relações institucionais do Confea, Fabyola Rezende, na sua fala da abertura do encontro, destacou o empenho da presidência do Crea-PE em alinhar várias pautas de trabalhos com o Confea. Ela colocou-se à disposição para viabilizar cada vez mais o trabalho conjunto. “Pernambuco tem tido essa preocupação de trabalhar em consonância com o Confea com as pautas nacionais e atuar de fato com o sistema”, avaliou.

Depois da abertura, foram feitas duas votações. A primeira foi da súmula da segunda reunião, realizada em maio passado, e também a aprovação da pauta deste terceiro encontro. Ambas foram aprovadas por unanimidade entre os participantes presentes fisicamente e virtualmente.

A segunda parte do encontro começou com a palestra “Novas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia – Conteúdos e Competências”, proferida pelo professor Vanderli Fava de Oliveira. Ele, que é o presidente da Abenge (Associação Brasileira de Educação em Engenharia), falou sobre a importância da atualização da grade de ensino, desde a escola até a formação profissional de engenheiros. Principalmente da necessidade da profissão conseguir acompanhar as demandas e necessidades futuras.

O engenheiro precisa deter o conhecimento, habilidade e atitude para acompanhar a evolução do mercado. Além de apostar na sustentabilidade nos projetos. A profissão ocupa um lugar de destaque na construção do futuro do país, da sociedade. Precisa se qualificar para atender às novas demandas. O professor aposentado da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) pontuou que são questões emergenciais e fez um alerta: “se economia brasileira voltar a crescer, faltará engenheiro no mercado de trabalho”.

A segunda palestra da tarde foi do professor da Universidade Federal do Paraná, Mauricio Balensiefer, sobre o “Manejo Florestal sob a ótica do segmento envolvido com a temática ‘Araucária’ no Sul do Brasil”. Ele apresentou a discussão que divide opiniões sobre o uso da araucária. A corrente favorável, defende que a planta é altamente adaptável a perturbações. Por isso, com técnicas de manejo bem concebidas e que levem em consideração os aspectos estruturais e funcionais do ecossistema, dificilmente ocorrerão efeitos adversos.

Já a corrente contrária defende que qualquer interferência humana é danosa, perturba o estado de equilíbrio. As percepções finais do assunto consideram que o manejo para a produção sustentável de madeira emerge como uma alternativa racional para a própria conservação desses recursos, mas mitos e realidades precisam plenamente esclarecidos, o que deverá ocorrer com avanço dos conhecimentos científicos e tecnológicos.

A reunião tem o segundo dia reservado à apresentação de propostas e mecanismos que beneficiem a categoria, nesta quinta (5) e segue até sexta-feira (6).

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