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Presidente do Crea-PE participa painel temático sobre a COP30 na ExpoRenováveis 2025

Adriano Lucena ressaltou a importância da engenharia sustentável na transição energética e na preservação do meio ambiente

 

O papel fundamental das engenharias, da agronomia, das geociências e da inovação na construção de um futuro mais sustentável, conciliando proteção ambiental e desenvolvimento social, foi ressaltado pelo presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, nessa quinta-feira (13), na feira ExpoRenováveis 2025, realizada no Cais do Sertão, no Recife. Promovida pela Associação Pernambucana de Energias Sustentáveis (Aperenováveis) com o apoio do Crea-PE, a segunda edição da ExpoRenováveis teve como tema as “Energias que Movem o Futuro”.

O presidente Adriano Lucena participou do painel temático “Salvando o Planeta – Oportunidades da COP 30 no Brasil”. A mesa foi mediada pelo engenheiro civil e diretor de novos negócios da empresa Diversa Sustentabilidade, Ronaldo Cavalcanti, e contou ainda com a participação da pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, Alexandrina Sobreira, e do coordenador-executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, Sérgio Xavier.

O presidente do Crea-PE ressaltou a importância da engenharia sustentável. “A ciência e as engenharias têm ferramentas capazes de ajudar a promover o bem-estar dos cidadãos. Temos hoje a oportunidade de gerar riquezas por meio da produção de energias renováveis. Esse debate deve envolver toda a sociedade para que possamos ter uma boa relação com o meio ambiente e construir um mundo melhor”, enfatizou.

No painel, os participantes refletiram sobre alguns dos principais desafios a serem tratados durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que ocorrerá entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará. “A COP acontecerá no Brasil, mas não será só para o Brasil. Por ser realizada na Amazônia, criou-se uma expectativa em muitos grupos e movimentos identitários de trazerem para o debate as mais diversas realidades do país”, declarou Alexandrina Sobreira.

Sérgio Xavier destacou a necessidade de uma transformação socioeconômica e ambiental. Ele pontuou a necessidade de inovação das empresas para garantir a preservação do meio ambiente, a inclusão de pessoas excluídas e o fortalecimento das comunidades que sofrem riscos climáticos. “Os indicadores nos mostram que a natureza está entrando em colapso, e isso também vai atingir a economia. Projetos e empreendimentos devem atentar para a proteção da biodiversidade, assim como dos recursos hídricos, pois a economia é dependente dos sistemas naturais”, alertou.

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