Instalação faz parte do projeto Cartografia dos Sentidos e ficou em exposição na UFRPE
Com elementos da cartografia e um convite à reflexão sobre o meio ambiente, o Mapa Gigante do Recife, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), recebeu a visita do presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, nessa terça (12). A instalação artística imersiva, com 450 m2, faz parte do projeto Cartografia dos Sentidos – Recife, e ficou em exposição até a última quarta (13).
Adriano Lucena sugeriu a permanência da instalação, de modo fixo ou itinerante, na Região Metropolitana do Recife. Para o presidente, o Mapa Gigante interage com as mais diversas modalidades que estão no Crea-PE, a exemplo da Engenharia Civil, Cartográfica, Ambiental, Florestal, Agronomia, de Minas, Geologia e Geografia. “É um instrumento de conhecimento, de ciência e de educação que precisa ser mantido conosco aqui na Região Metropolitana”, argumentou.
O presidente parabenizou a reitora da UFPRE, Maria de Sena, pela iniciativa de trazer o Mapa Gigante para Pernambuco. O projeto, que completa 15 anos, desembarcou na capital pernambucana durante a 77ª Reunião Anual do SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), realizada em julho no campus da UFRPE. “É uma oportunidade para incentivar o debate sobre o aquecimento global, a preservação do nosso ecossistema, a mobilidade, para o entendimento de onde estamos localizados”, destacou.
Segundo Maurício Panella, antropólogo e artista plástico responsável pela instalação, o Mapa Gigante utiliza a cartografia no sentido amplo e no plano gráfico. Além da memória afetiva das pessoas e das cidades, o objetivo é estudar o planejamento urbano, refletir sobre saneamento básico, meio ambiente, cultura e educação.
Panella explica que a interação com o mapa também tem como objetivo a compreensão pelo público dos problemas climáticos e ambientais que afetam o Recife e a busca de soluções. O artista plástico disse ainda que o projeto busca dialogar com as prefeituras essas questões e trabalhar o tema na educação, pensando no futuro das cidades e na convivência das futuras gerações com o meio ambiente.
