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Antônio Feijó fala sobre a MP 579, que trata da redução das tarifas elétricas

Recife, 07 de junho de 2013

A Medida Provisória 579, que trata de antecipar o fim das atuais concessões de geração, transmissão e distribuição de energia, reduzir encargos e modos de tarifas, além de reduzir, em média, 20% do final na tarifa do consumidor, foi criticada pelo engenheiro eletricista e membro do Instituto Ilumina do Nordeste Antônio Feijó. Ele concorda que é necessário reduzir as tarifas, mas não dessa forma como foi proposto pela MP. Assista aqui o vídeo com Feijó sobre a MP 579

Segundo Antônio Feijó, o modelo anterior de gestão de energia era de serviço público, o qual tinha a preocupação de oferecer uma energia de boa qualidade por um valor acessível. “Com a onda neoliberal que varreu o mundo nos anos 90, a energia elétrica, que antes era tratada como serviço público, deixou de ter essa importância para se tornar uma mercadoria”, aponta Feijó. 

Para o engenheiro eletricista Antônio Feijó, Governo Federal está cedendo à pressão das grandes empresas do País. Ele citou o exemplo das declarações concedidas à imprensa pelo presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, de que os valores das tarifas energéticas eram elevados porque as empresas estatais do setor calculavam os valores em cima dos investimentos já remunerados. “E isso não é verdade”, declarou Feijó.

Segundo Antônio Feijó, essa redução das tarifas será passageira, o que em breve será recomposto como o exemplo da cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, onde a redução de 18% na tarifa de energia foi aumentada em 18% alguns meses depois.

ASC do Crea-PE

Antonio Alves

 

 

 

 

 

 

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