Crea-PE

Conselhos profissionais debatem soluções para reduzir violência no trânsito

Mobilização das entidades foi articulada pelo Cetran e contou com a participação do Crea-PE

Buscar caminhos para o evitar e reduzir os problemas da violência no trânsito e engajar seus associados. Essa foi a proposta do Conselho Estadual de Trânsito de Pernambuco (Cetran-PE) para representantes dos conselhos profissionais e setoriais do Estado, entre eles o Crea-PE. O encontro foi realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), nesta terça (10). Educação e conscientização para o trânsito foram as principais sugestões de ações preventivas apresentadas pelos participantes.

O presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, convidou para uma reflexão sobre a colaboração de todos, enquanto cidadãos, para reduzir os impactos dos problemas do trânsito. “Trânsito é questão de cidadania. Precisamos deixar de lado nossa omissão enquanto cidadãos e participar para melhorar a segurança, os hospitais e a Engenharia, que pode propiciar o bem-estar da população”, afirmou Adriano Lucena.

Os representantes das entidades apresentaram contribuições a exemplo de mais rigor na   fiscalização, melhoria do transporte coletivo, ampliação das normas de segurança e a oferta de empregos para substituir o trabalho precário dos motociclistas. Atualmente, as motos lideram as estatísticas dos acidentes de trânsito e de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Outra proposta reforçada pela maioria foi a inclusão da educação para o trânsito nas escolas e a conscientização da população sobre o tema.

“Nosso gesto aqui é chamarmos nossos coirmãos, os conselhos, para que se engajem nessa mobilização. Tratem o debate sobre o trânsito como uma questão que vai atender a sociedade e, individualmente, seus associados”, afirmou o presidente do Cetran, Walker Bezerra. “O poder público não dá conta das consequências do trânsito”, reconheceu. 

O evento teve como tema “O trânsito precisa dos conselhos”. “O Crea-PE se coloca à disposição para reduzir números e fortalecer a educação, escutando as pessoas que vivem o problema no dia a dia para buscarmos respostas sobre o que fazer”, ressaltou Adriano Lucena.

Ao final do encontro, os representantes dos conselhos profissionais e setoriais assinaram um manifesto. O documento propõe o reconhecimento da complexidade do trânsito, o enfrentamento à violência e a consideração dos impactos sociais e econômicos do problema. Participaram do evento também representantes de conselhos das áreas de arquitetura, saúde, segurança, administração, assistência social, farmácia e direitos dos idosos.

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