Crea-PE

Diretoria e fundadores da Aeambs-PE comemoram aniversário de fundação da entidade com entusiasmo e empenho renovados

A Associação dos Engenheiros Ambientais e Sanitaristas de Pernambuco (Aeambs-PE) celebra nesta sexta-feira (15) 7 anos de fundação. A data, comemorada por profissionais e entidades afins, também é razão de celebração para o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE). Isso porque, o Conselho tem no seu quadro de profissionais registrados os engenheiros ambientais e sanitaristas. Estes profissionais, no desempenho das suas funções, aplicam conhecimentos e técnicas capazes de garantir o desenvolvimento sustentável, a preservação do meio ambiente e do planeta, como caminho sem volta para a garantia da qualidade de vida e, como consequência, a perpetuação da espécie humana.

Para o presidente da Aeambs-PE, Rodolfo Alves Neto, que esteve junto a outros recém-formados, à frente dos trabalhos de criação da entidade, verdadeiras lutas estão em franca expansão para que haja cada vez mais fortalecimento, legitimidade e valorização dos profissionais desse ramo da engenharia.

Destacando a importância da valorização destes profissionais, o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena parabeniza a Aeambs -PE, ressaltando a sua importância. “Parabéns à caçula das entidades, que traz para o debate as questões do meio ambiente, da sustentabilidade, do reuso da água e que é tão importante para todos. Parabéns também aos seus diretores e a todos os profissionais que dela participam ativamente”, ressaltou.

Para a atuante secretária executiva da Aeambs-PE e conselheira do Crea-PE, engenheira ambiental e sanitarista Thaís Patu, a atuação da entidade ressalta a defesa dos direitos dos profissionais da engenharia ambiental e sanitária de Pernambuco. Com destaque para atuação no exercício público e na construção coletiva do debate em torno dos interesses da categoria. A Aeambs-PE ainda desempenha importante papel de representatividade jurídica, administrativa e política em prol dos associados e associadas, junto à sociedade.

Outra atuação da associação acontece no âmbito do Sistema Confea/Crea e Mútua, a exemplo do cumprimento da Lei Federal nº 4.950-A, que assegura o pagamento do Salário Mínimo Profissional aos profissionais da engenharia, química, arquitetura, agronomia e veterinária. São ações que visam a valorização dos profissionais e a inclusão da engenharia ambiental e sanitária para vagas nas áreas voltadas ao meio ambiente.

A também engenheira ambiental e sanitarista Sherlayne Maciel, que se graduou na turma de 2014 da Faculdade Maurício de Nassau, militou na criação e, posteriormente, no fortalecimento da Aeambs-PE até 2018, quando foi morar nos Estados Unidos. Para ela, um dos mais importantes resultados adquiridos, a partir da criação da entidade de classe, são as constantes ações para o fortalecimento da categoria. A ex-diretora de Comunicação, confessou que lamenta muito não poder exercer a sua atividade profissional no país norte-americano.

“É uma pena que, embora tenhamos formação e qualificação aqui, diferentemente do que acontece em Portugal, não temos autorização legal para trabalhar nessa área. A falta de um tratado, como o que há entre o Brasil e Portugal, inviabiliza a nossa habilitação legal para o mercado de trabalho, em função da enorme burocracia que temos que enfrentar”, explicou Sherlayne Maciel.

Para o conselheiro da Aeambs-PE e conselheiro suplente da Câmara Especializada de Engenharia Civil do Crea-PE, engenheiro ambiental e sanitarista, Andres Luis Troncoso Gomes, a criação da entidade é um divisor de águas para os profissionais da modalidade. “Por ser um curso recém-elaborado, eu era um dos 12 da turma de egressos da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) que, ao concluir a formação enfrentou muitas dificuldades”, lembrou Gomes. Essas dificuldades, segundo eles, aconteciam principalmente no que se referia à definição das atribuições destes profissionais.

“Não sabíamos exatamente como poderíamos atuar e quais os dispositivos legais que amparavam as atividades dos engenheiros ambientais. Após a criação da Aeambs, tudo foi sendo esclarecido e, hoje, atuamos com o Crea-PE, por exemplo, em ações em defesa do meio ambiente como as que foram adotadas quando do vazamento de óleo nas praias do litoral nordestino e em demais episódios ambientais. Vejo que atuar nessas questões, favorece para que sejamos reconhecidamente os profissionais capacitados para tramitar nesses espaços e para apoiar na prática, as ações de prevenção, mitigação e solução dos eventos”, ponderou o engenheiro.

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