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Crea-PE debate soluções para o avanço do mar na Enseada dos Golfinhos, em Itamaracá

Presidente do Conselho, Adriano Lucena, intermediou reunião entre representantes dos moradores e da Prefeitura 

O Crea-PE reuniu representantes dos moradores da Enseada dos Golfinhos e da Prefeitura de Itamaracá, na tarde da última quinta-feira (20), em busca de soluções emergenciais para a erosão e o avanço do mar, na área residencial da praia do Litoral Norte. “Nosso propósito é colocar o Crea, de mãos dadas com o município, para encontrar soluções técnicas e econômicas”, afirmou o presidente do Conselho, Adriano Lucena.

O presidente citou algumas intervenções adotadas em municípios que enfrentam o mesmo problema, como Paulista, em Pernambuco, e Maceió, em Alagoas. Conselheiro do Crea e morador da Enseada dos Golfinhos, Jeferson Rego Silva ressaltou a disposição do Crea-PE em se prontificar a intermediar a questão. O conselheiro entregou um estudo sobre o problema ao secretário de Governo de Itamaracá, Edson Fonseca.

Para o engenheiro de Pesca e oceanógrafo Assis Lacerda, que apresentou um panorama sobre o avanço do mar na ilha, é necessário implantar medidas de curto prazo, enquanto se discute uma solução definitiva. Entre as ações possíveis, ele listou o plantio de coqueiros ou a construção de espigões. Outra ação importante, segundo ele, seria a decretação de estado de emergência civil na Ilha pela prefeitura para agilizar a tomada de decisões.

O secretário de Planejamento informou que, em agosto, será realizada uma reunião com a participação de várias entidades e representantes dos governos municipal, estadual e federal, como CPRH, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Ministério Público, Secretaria de Patrimônio da União para buscar saídas para o problema do avanço do mar em Itamaracá. Fonseca convidou o Crea-PE a integrar o grupo.

A reunião contou ainda com a participação do superintendente de Gestão do Conselho, Bertrand Sampaio de Alencar, e Lúcio Freire, também morador da Enseada dos Golfinhos. “Precisamos também chamar a universidade para buscar uma solução conjunta, captar recursos junto aos ministérios e ampliar o debate”, concluiu o presidente do Crea-PE.

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