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Crea-PE participa do IV Seminário Pernambucano de Construção Sustentável

 

Construir com o menor impacto ambiental. Esse foi o tema central dos debates ocorridos, hoje (17), no IV Seminário Pernambucano de Construção Sustentável promovido pelo Sindicato da Industrial da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), tendo com um dos patrocinadores o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE).

 

O presidente do Conselho, em exercício, Arnaldo Cardim, participou com palestra sobre “A avaliação do ciclo de vida dos materiais de construção e sua contribuição para a sustentabilidade”. De acordo com Cardim, a avaliação é uma ferramenta mais importante de medidas, que dará suporte na tomada de decisão.

 

“A avaliação do ciclo de vida (ACV) é fundamental na identificação das oportunidades para melhorar os aspectos ambientais dos produtos em várias partes de seu ciclo de vida. Além disso, deve auxiliar na tomada de decisão na indústria, organização governamental e não-governamental, nos planejamentos estratégicos. A AVC servirá na seleção de indicadores pertinentes de desempenho ambiental e na parte de marketing”, destacou Cardim.

 

Entretanto, Cardim explicou que essa norma ainda está em fase inicial de desenvolvimento. “Algumas fases de técnica de ACV, como avaliação de impactos, ainda está na infância. Ainda resta considerável trabalho nessa área. Todo processo causa impacto ao meio ambiente. Porém, precisamos saber aquele que impacta menos, por isso, temos que dar continuidade aos estudos da avaliação do ciclo de vida dos materiais”, considerou.

 

Sobre as limitações, o presidente Cardim destacou quatro pontos: o critério de subjetividade; a limitação de conhecimentos científicos acerca dos impactos; carência de um procedimento consolidado e a quantidade elevada de dados.

 

Após a apresentação de Cardim, o professor do Instituto Tecnológico Tcetumal (México), doutor José Antônio Domínguez Lepe, complementou com a apresentação sobre a “Avaliação do ciclo de vida das habitações de interesse social no México”. Esse modelo de ACV foi implantado há cinco anos naquele País.

 

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