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Segunda-feira é Dia do Engenheiro Agrônomo

Recife, 09 de outubro de 2009 – Desde a Pré-história as técnicas agrícolas acompanham a evolução da humanidade. O aprimoramento da agricultura de subsistência foi fundamental para o ser humano deixar de ser nômade. A arte de cultivar a terra exerce um importante papel para a economia mundial e para o desenvolvimento sustentável das nações.

Para desempenhar esse papel com habilidade, criou-se a profissão de Engenheiro Agrônomo, regulamentada pelo Decreto Federal 23.196 de 12/10/33. Essa foi a primeira atividade registrada no Sistema Confea/Crea.

“A atividade agrícola participa com 33% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A perspectiva é de que haja um crescimento ainda maior devido à produção de combustíveis limpos no País”, explicou o coordenador da Comissão Permanente de Meio Ambiente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), Alexandre Queiroz.

O campo de atuação dessa profissão é vasto. O Artigo 5 da Resolução 218 do Decreto Federal que regulamenta a profissão atribui ao Engenheiro Agrônomo os trabalhos profissionais de planejamento, assistência técnica, consultoria, análises de viabilidade técnicas, perícias, ensino e pesquisas. Ainda nesse campo de atuação estão todas as atividades que estejam ligadas à agricultura de uma maneira geral.

O profissional de Engenharia Agronômica tem que gostar de Cálculos, Química e Biologia. Além, é claro, do meio rural. O curso tem o período de quatro anos. O Estado possui duas instituições de ensino que oferecem a graduação, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Faculdade de Ciências Agrárias de Araripina (Faciagra).

De acordo com o professor da UFRPE e engenheiro agrônomo, Gerson Quirino, durante a graduação o estudante deve começar a escolher sua área de especialização. “O aluno tem que ter um perfil desafiador e estudar muito”, destacou o professor.

Mercado de Trabalho – Depois de uma rápida estagnação, o mercado volta a crescer, afirma Quirino. Segundo ele, a expansão dos empregos se deve, em grande parte, pela exportação de biocombustíveis. “O desafio do Engenheiro Agrônomo é acompanhar o mercado internacional. É preciso ter visão de agricultura familiar e, mais ainda, da economia global”, destacou Gerson Quirino.

Ele ainda afirmou que o maior campo de trabalho aberto foram os empregos públicos, mas que muitas empresas privadas estão contratando com objetivo de exportação de culturas. Pelo seu amplo campo de atuação, o mercado de trabalho oferece várias oportunidades de emprego.

Rui Gonçalves

ASC do Crea-PE

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