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Crea-PE e Univasf projetam parcerias para formação continuada de futuros engenheiros

O presidente Adriano Lucena, o reitor Julianeli Tolentino de Lima e deputado federal Lucas Ramos discutiram ações conjuntas em reunião nesta sexta-feira (10), em Petrolina

Uma agenda de seminários, cursos ainda neste primeiro semestre do ano e estudos para a retomada das obras da Ferrovia Transnordestina no trecho que contemple Pernambuco. Essas duas diretrizes são o resultado da reunião que aconteceu na manhã desta sexta-feira (10), na reitoria da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, entre o presidente do Conselho Regional de Engenharia de Pernambuco (Crea-PE), Adriano Lucena, o reitor Julianeli Tolentino de Lima e deputado federal Lucas Ramos.

No encontro, Lucena adiantou que o Crea tem total interesse em dar uma formação continuada aos futuros engenheiros formados pela Univasf. “O Crea precisa contribuir. Que seja uma instituição dinâmica, que não seja cartorial. Queremos realizar um papel na formação profissional desses universitários”, assegurou Lucena.

O presidente do Crea-PE ainda falou sobre a importância de manter o futuro profissional no mercado local. “Esse caminho de quem estuda, quem trabalha na região, onde ele tem afeto, referências sair para outros estados depois de formando porque não tem mercado aqui é muito ruim. Até para a dinâmica da sociedade”, pontuou Lucena.

Ele assumiu o compromisso de divulgar a engenharia e a importância da cidade, da região, além da realização de cursos e seminários, com espaço para debater e contribuir para projetos nas áreas de energia eólica, agricultura, mobilidade urbana, saneamento. “Fortalecer a relação com o polo gesseiro, que está tão próximo, vai enriquecer o debate e isso é bom para a instituição, é bom para o Crea e muito melhor para a sociedade”, salientou Lucena.

“A gente já fez algumas ações nesse sentido de inserir a comunidade acadêmica na discussão dessa prestação de serviço. Seria uma espécie de extensão. Já temos clusters que desenvolvem tecnologias envolvendo tanto nossos estudantes quanto nossos professores e técnicos”, adiantou o reitor da Univasf, reforçando: “Fiquem à disposição. Podem nos provocar a qualquer momento. Nosso interesse é ampliar nossas parcerias”.

“Acho que é onde o Crea pode se aproximar mais da universidade é nesse debate sobre a Transnordestina. Se a obra for até o Porto de Pecém (CE), inviabiliza o Porto de Suape (PE). Vai ficar um porto caro”, sugeriu Lucas Ramos, que colocou à disposição toda a mobilização política para apoiar o projeto.

“No estágio que está, cabe a todos nós: universidade, população fazer uma mobilização. É um absurdo o tanto de investimento que foi feito e a gente não ser contemplado. Até porque o desenvolvimento de Pernambuco passa pelo interior. Pernambuco não pode se dar o direito de não concluir a Transnordestina”, avaliou Adriano Lucena.

Depois da reunião, Julianeli Tolentino fez uma visita pelo prédio que abriga a reitoria da Univasf. Hoje, a universidade conta com a oferta de 36 cursos de graduação, entre eles, engenharias agrícola e ambiental, agronômica, civil, da computação, de produção, elétrica e mecânica, além de geografia. Cursos estes, com reconhecimento nacional em qualidade de ensino, como gosta de frisar Tolentino.

Entre as contribuições da Univasf para a sociedade, pode-se listar: a consciência dos problemas relacionados à região semiárida e formas de mitigação visando o desenvolvimento; rapidez no engajamento de alunos a projetos de pesquisa ou extensão, com estímulo ao senso crítico e responsabilidade; integração de alunos com grupos de pesquisa, coordenado pelos tutores, melhorando a receptividade no ambiente acadêmico; bem como a participação em projetos que possibilitam o contato dos alunos com a comunidade que futuramente poderão atender, permitindo vivenciar a profissão, aumentando a capacidade crítica e a empatia por situações menos favoráveis.

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