O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), em parceria com a Escola Politécnica de Pernambuco (POLI-UPE), o Centro Cultural Brasil Alemanha (CCBA) e a Technical University of Dresden (TUD), na Alemanha, realizaram o I Seminário Desastres Naturais – Técnicas de Prevenção, no auditório da POLI, no bairro da Madalena, na última segunda-feira (14). Na ocasião, as instituições promotoras do evento assinaram acordo de cooperação técnica, visando desenvolver ações de atividades científicas e tecnológicas.
A proposta da parceria é que os integrantes do convênio possam sugerir a discussão de temas de interesse comum para serem desenvolvidos através de pesquisas, cursos, seminários, conferências e intercâmbio de pessoal. O Seminário Desastres Naturais foi a primeira atividade resultante do acordo. Para José Mário Cavalcanti, presidente do Crea-PE, o encontro foi uma oportunidade ímpar de aprender sobre o gerenciamento de enchentes na Saxônia com o professor alemão Jürgen Stamm, da TUD. “Nós já sofremos muito com essas catástrofes. Hoje o Japão está sofrendo com as conseqüências do tsunami e do acidente da usina nuclear. Queremos trocar experiências e absorver conhecimento para que possamos desenvolver técnicas apropriadas para nossa realidade. É necessário um Plano Nacional de Defesa Civil para amenizar os danos causados por desastres naturais”, disse.
Durante a abertura do seminário, também estiveram presentes os presidentes do Crea-ES, Luis Fiorotti, e do Clube de Engenharia de Pernambuco, Alexandre Santos, o diretor do CCBA, Christoph Ostendorf, o diretor da POLI, Pedro Alcântara Neto, o conselheiro federal José Luis Mota Menezes, e o assessor de Meio Ambiente do Crea-RJ, Adacto Ottoni, que levantou fatores para os desastres ocorridos com as chuvas no País e as possíveis ações para conter os danos. “A degradação da bacia hidrográfica tem levado a desmatamentos e erosão. É preciso controlar a origem dessas enchentes, fazer dragagem de rio não resolve o problema. Um aspecto também de grande importância é a realização do monitoramento ambiental que no Brasil se faz muito pouco, não conhecemos a vazão dos rios para fazer um mapa de riscos. Existe um tripé a ser seguido que ajudará na melhoria da situação atual. É necessário que as obras da engenharia sejam ecologicamente e economicamente viável e socialmente desejável, gerar renda e melhoria das condições de vida da população”, completou.
Além da palestra do professor Jürgen Stamm, sobre Experiências no Gerenciamento Fluvial e de Enchentes na Saxônia, a professora da POLI, Fátima Brayner, apresentou um projeto preliminar sobre o Diagnóstico sócio-ambiental em área de risco: estudo de caso Palmares, e o coordenador do Grupo de Trabalho de Palmares do Crea-PE, o arquiteto Ney Dantas, falou sobre o Relatório de Atividades do GT. O diretor do CCBA, Chritoph Ostendorf, agradeceu pela oportunidade dessa ponte com a Alemanha construída desde o ano passado com a POLI. “Em visita a TUD, percebemos que havia esse tema em comum sobre enchentes em Pernambuco e Dresden”, afirmou Christoph.
Ainda na tarde da segunda-feira (14), José Mário, presidente do Crea-PE, reforçou o assunto da integração entres diferentes nações e destacou o movimento Pensar as Américas, que tem como objetivo promover estratégias para o desenvolvimento sustentável e social, a integração e a solidariedade regional. “Temos como exemplo de um extraordinário projeto a Itaipu Binacional, com incentivo e estímulo às comunidades paraguaia e brasileira. Nós poderemos levar isso a frente com autoridade e conhecimento. Estamos trabalhando muito a questão da inserção internacional”, concluiu.
O presidente do Crea-PE também falou sobre o projeto do Confea de ajuda ao Haiti. “Estaremos nos final deste mês em Foz do Iguaçu para o I Seminário Internacional Pró-Renascimento Solidário do Haiti para discutir um projeto de reconstrução de uma instituição reguladora das atividades profissionais. Vamos fazer um encontro com profissionais da área tecnológica e quatro haitianos convidados pelo governo brasileiro. Os haitianos já tiveram um conselho profissional, mas diante de tanta tragédia, muitos deixaram de exercer suas profissões e outros estão trabalhando nos EUA”, argumentou. E ainda ressaltou “somos engenheiros não para criarmos muros, mas para criarmos pontes. Acreditamos que a inserção internacional é necessária e importante para o desenvolvimento”, finalizou José Mário.
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