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Presidente do Crea-PE propõe investimentos em tecnologia para reduzir danos das catástrofes naturais

Os presidentes dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) mostraram-se preocupados, ontem (02), com a falta de um plano nacional de prevenção aos desastres naturais, no País. O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), José Mário Cavalcanti, durante a discussão no grupo de trabalho com o tema “Rede Nacional de Segurança e Tecnologia em Desastres”, propôs investimento em segurança e tecnologia para reduzir os danos provocados pelas catástrofes naturais.

 “A gente não pode evitar as chuvas nem os prejuízos materiais. Mas com a boa técnica, as ações de preservação da natureza e com as construções de habitação segura, vamos reduzir muito os danos materiais e o processo de evacuação de pessoas para que as mesmas não corram risco de vida”, afirmou.

Para o presidente, os Creas de todo o País têm poder e preparação, a fim de formar uma rede de segurança e, consequentemente, dar suporte à administração pública. “Tudo isso tem de ser planejado com antecedência, para garantir a verdadeira segurança dos cidadãos”, disse. De acordo com ele, os profissionais vinculados ao Crea atuariam como voluntários. “O objetivo é estimular a ação voluntária. Não somos profissionais apenas do lucro. Queremos atuar de forma altruísta para o bem da sociedade.”

O fato é que este plano pode ser implantado em todo o território brasileiro. Além disso, cada estado pode colaborar com alternativas que, se agregadas à proposta do presidente José Mário, podem surtir efeito. Segundo o presidente do Crea-RS, Luiz Capoani, o modo como se usufrui da terra também deve ser levado em consideração. “Não temos lotes organizados para as classes populares. Isso deve ser contemplado no Plano Diretor”, acrescentou.

O presidente do Crea-MG, Jobson Andrade, também se manifestou, dizendo que as ações propositivas para esses problemas naturais estão sendo colocadas em prática. “Temos uma parceria da Ouvidoria-Geral do Estado com o corpo de engenheiros, para fazer o monitoramento e, posteriormente, enviar uma Carta de Referência ao governador”, completou.

Leonardo Lucena

ASC do Crea-PE

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