Crea-PE

Último Crea Convida do ano traz como tema “Cenários econômicos e perspectivas da Engenharia em 2023”

Programa acontece nesta terça-feira (20), a partir das 19h, no formato on-line, com transmissão ao vivo pela TV Crea-PE, no YouTube

A chegada de um novo ano traz a perspectiva de um cenário diferente. Às vésperas de 2023, o Crea Convida desta terça-feira (20), o último de 2022, vem com o tema “Cenários econômicos e perspectivas da Engenharia em 2023”. O que esperar dos próximos 365 dias? Para dar um panorama sobre o assunto, o palestrante Francisco Cunha, arquiteto e urbanista, sócio-fundador da TGI Consultoria e do INTG – Instituto da Gestão, traçará projeções para o ano com recortes para o cenário mundial, nacional, estadual e municipal.

Junto com ele neste programa tem a participação do engenheiro civil, ex-presidente do Crea-PE e coordenador-adjunto do Comitê Tecnológico Permanente do Crea-PE, Roberto Muniz, como debatedor. O Crea Convite terá formato on-line, com transmissão ao vivo pela TV Crea-PE, no YouTube, a partir das 19h. Depois da apresentação de Cunha e Muniz, será aberto um espaço para interação com os participantes da live. Será possível fazer comentários e perguntas sobre o tema pelo chat do canal do Crea-PE.

Para sua apresentação, Francisco Cunha planeja fazer um rápido balanço de 2022 e depois explanar sobre os cenários para 2023. Ele adianta que, em relação ao mundo, o que deve se esperar é um crescimento econômico muito baixo ou recessão. Isso, considerando os Estados Unidos e Europa. “Porque a inflação está muito alta tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. Os juros estão sendo aumentados justamente para combater essa inflação e o resultado desse tipo de combate é crescimento baixo ou recessão”, observa Cunha.

Conforme o consultor, no Brasil, a perspectiva é de um trabalho difícil para fazer o equilíbrio da responsabilidade fiscal e da responsabilidade social. “O novo governo entra com esse enfoque da responsabilidade social e esse dois precisarão ser equilibrados, porque não se pode ter responsabilidade social num país, do ponto de vista fiscal, comprometido e vice versa. O novo governo vai enfrentar esse desafio”, pontua Cunha.

Dos quatro cenários traçados por Francisco Cunha, Pernambuco apresenta o melhor panorama. “O Estado muda de gestão com uma situação muito favorável do ponto de vista fiscal, que é o fato de registrar a menor dívida do Estado dos últimos 50 anos. Houve um ajuste fiscal muito grande feito, principalmente durante a pandemia, além de ter recursos para fazer investimento. O próximo governo que entrar vai entrar com esse aspecto positivo: as contas arrumadas e a possibilidade de pegar empréstimo para fazer investimento”, projeta Cunha.

No caso do Recife, a cidade sofreu muito durante este ano que passou. “Inclusive com desmoronamento de barreiras. Ao meu ver, por causa dos efeitos das mudanças climáticas. Esse problema precisará ser enfrentado pela administração atual, que está providenciando um empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento para tratar as comunidades onde esse problema seja mais grave”, destaca o consultor.

Em função dessas obras em 2023, a perspectiva é de um mercado aquecido para a engenharia. “Vai ter trabalho para a engenharia. Tanto a engenharia construtiva quanto para a engenharia de obras”, prevê Francisco Cunha. Ele traz na bagagem profissional um currículo extenso, que passa por consultorias em gestão empresarial e de cidades nas áreas de estratégia, estrutura organizacional e equipes de trabalho, com serviços prestados a centenas de empresas privadas e instituições públicas municipais, regionais e nacionais.

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