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Crea-PE vai dar apoio a estudos técnicos para o projeto Via Verde do Agreste

Estrada de ferro no trecho rural de Gravatá-Bezerros-Caruaru pode abrigar empreendimento turístico e de lazer, além de criar oportunidades de geração de emprego e renda para os municípios

O trecho da estrada de ferro Gravatá-Bezerros-Caruaru pode se transformar em um equipamento de turismo e lazer, com o apoio do Crea-PE. O projeto Via Verde do Agreste, elaborado pelo Instituto Engenheiro Joaquim Correia, foi apresentado ao presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco, Adriano Lucena, nesta quinta-feira (2), pelo conselheiro do Instituto, José Neto, e o diretor de Marketing da entidade, Arlindo Teles.

A ideia é transformar um trecho de 45 quilômetros da antiga Estrada de Ferro Central, que atravessa a área rural dos três municípios, em uma via verde. O caminho seria utilizado para trilhas, passeios ciclísticos e outras atividades de lazer, com empreendimentos gastronômicos e hoteleiros. O Instituto propõe o reaproveitamento desse trecho também como oportunidade de geração de emprego e renda, além da preservação do meio ambiente, a exemplo da Via Park, em Caruaru.

O primeiro passo para viabilizar o projeto é a realização de um estudo técnico para requalificação da área. Adriano Lucena disse que o Crea-PE pode apoiar o projeto no esforço de captação de recursos para o estudo técnico, além da definição de estratégias para articulação institucional do projeto de requalificação junto às prefeituras. O Conselho pode dar apoio ainda na área de comunicação e na estrutura física para reuniões e seminários sobre o projeto.

Lucena observou que nem sempre a concessão de obras públicas dá certo, como no caso da ferrovia, que teve o tráfego de trens interrompido em 1998. “Esse conceito de que o que é público não funciona e que a solução é a iniciativa privada tem que ser debatido, e o Crea-PE tem interesse nesse debate”, afirmou o presidente do Conselho. O Trem do Forró foi o último a cruzar a via férrea nesse trecho. A FTL, dona da concessão, fez a devolução da ferrovia ao DNIT.

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