Capacitação será ministrada pelo engenheiro Civil Stênio Cuentro, na 3ª Solenidade de Honra ao Mérito da Engenharia Civil, realizada pela Abenc-PI, e contará com a presença do presidente do Crea-PE, Adriano Lucena
Os desafios e as saídas para a moradia serão abordados no minicurso Habitação de Interesse Social e Mobilidade Urbana, que será ministrado pelo engenheiro civil Stênio Cuentro, coordenador da Câmara de Engenharia Civil do Crea-PE e presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis, em Pernambuco (Abenc-PE). A capacitação acontecerá nesta quinta-feira (18), na sede do Crea Piauí. O evento, que tem patrocínio do Confea e da Mútua, faz parte da 3ª Solenidade de Honra ao Mérito da Engenharia Civil, realizada pela Abenc-PI. Na sexta-feira, a cerimônia contará com a participação do presidente do Crea-PE, Adriano Lucena.
Stenio Cuentro vai apresentar uma retrospectiva dos 50 anos de investimentos na área de habitação. Segundo ele, ocorreram erros nesse período, desde a implantação do Sistema Financeiro da Habitação. “Houve equívocos na política habitacional”, afirma Cuentro, a exemplo da acomodação da população rural, que migrou para a área urbana, e na construção de grandes conjuntos residenciais em áreas distantes dos centros, na década de 1970.
O engenheiro pretende mostrar também a política de habitação nos anos 2000, com a criação do programa Minha Casa, Minha Vida, através do qual foram construídas 5,3 milhões de unidades habitacionais no Brasil, mas que não resolveu o problema do déficit habitacional, que se encontrava em 5,8 milhões em 2019. “Entidades como a Abenc podem organizar programas de habitação de interesse social para grupos ou entidades e organizações que têm a habitação como foco”, defendeu o engenheiro.
De acordo com Stenio Cuentro, o curso tem como objetivo apontar os novos caminhos para que os profissionais possam se qualificar e ampliar a atuação no mercado de trabalho. Ele também vai mostrar a relação entre habitação e sistema de transporte, que deveria facilitar a mobilidade urbana da população para a moradia. “Habitação é uma demanda real e permanente”, concluiu.