Crea-PE

Luduvice debate sobre as novas necessidades do Sistema Confea/Crea

“A mobilidade social que ocorreu no Brasil gerou uma série de demanda. O povo quer mais, entretanto o modus operandi não está viabilizando para que isso venha acontecer. Quando a gente fala em educação, saúde, moradia, transporte, tudo isso tem haver como nossas profissões, que deve gerar cidadania. Se entendermos isso um dia e deixarmos de debater o que não constroi, teremos tempo para discutir o que nos traz o reconhecimento da sociedade”, analisou.

De acordo com o palestrante, o crescimento econômico brasileiro trouxe alguns avanços, porém ainda há muitas pessoas vivendo na linha da pobreza. Ele citou a definição do senador Cristovão Buarque, o qual defende que a renda por si só não serve como balizador, mas é preciso analisar se a pessoa tem acesso a serviços básicos, como água tratada e esgotamento sanitário, transporte público, saúde e educação de qualidade.

“É preciso ampliar a visão. Onde o Sistema esta levando essas ideias de melhorias para os parlamentares? É preciso levar proposições para que façam com que a cidadania reconheça a importância de nossas profissões. Nós somos chamados nos momentos de tragédias, a exemplo de deslizamentos de morros, problemas das pontes, e tantas outras situações. Mas no dia a dia a nossa presença não é mais é reconhecida” apontou.

 

Essa crítica foi para chamar atenção dos profissionais para aproveitar o momento histórico para se fazer presente e atender às novas necessidades da sociedade. “É preciso ter humildade para perceber que erramos lá trás. Deveríamos ter um projeto com sequência para conseguirmos a volta do reconhecimento da sociedade. Entretanto, deixamos a discussão interna prevalecer. Alguém diz: a Engenharia não foi consultada para tal projeto do Governo. É muito difícil o Governo não ouvir a Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) e Ademi (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário). As entidades de engenheiros é que não foram convocadas. Dificilmente o Governo não escutou os empresários. Essa é a grande diferença que não conseguimos enxergar”, finalizou.  

 

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo