Crea-PE

Movimento em defesa pela ferrovia Transnordestina avança com debates sobre a importância da obra

Depois da entrega da carta à ministra Simone Tebet com reivindicação da conclusão da obra entre o trecho Salgueiro e Suape, grupo de entidades  liderado pelo Crea-PE vai buscar apoio político e da sociedade civil

O movimento Transnordestina Já, capitaneado pelo Crea-PE, vai dar mais um passo na mobilização para a retomada das obras da ferrovia. Em reunião nesta quarta-feira (18), na sede do Conselho, foram definidas estratégias para avançar com a causa. Uma das ações é a construção de uma série de seminários abordando a importância e a necessidade da conclusão do trecho Salgueiro-Suape para o desenvolvimento do Estado.

Outra estratégia é ampliar a participação de atores da política e da sociedade civil no movimento. O objetivo é sensibilizar o Governo Federal a retomar o projeto da ferrovia. “O primeiro passo já demos, que foi a entrega da carta em defesa da ferrovia à ministra do Planejamento, Simone Tebet,” destacou o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena. A carta, assinada pelo Crea-PE e entidades empresariais, ressalta a importância da ferrovia para o desenvolvimento de Pernambuco e do Nordeste.

Participaram da reunião os engenheiros civis Roberto Muniz, João Recena e Maurício Pina, do Comitê Tecnológico Permanente (CTP) do Crea-PE; Francisco Cunha, assessor da FCDL, e Claudia Santos, editora geral da Revista Algo Mais.

Adriano Lucena relatou que a retomada da ferrovia também foi discutida durante o Fórum de Presidentes dos Creas do Nordeste, que aconteceu na semana passada, em São Luís (MA). A intenção é realizar uma mobilização regional em defesa da conclusão da ferrovia, que teria impacto em outros estados nordestinos.

João Recena defendeu a mobilização da sociedade civil e a articulação política pelo movimento para sensibilizar o Governo Federal. “Demos um grande passo com a ministra (Simone Tebet), mas precisamos envolver mais entidades em defesa do movimento”, argumentou Roberto Muniz, que coordena o CTP.

Maurício Pina alertou que é importante discutir questões técnicas, principalmente em relação ao termo aditivo ao contrato com a concessionária da ferrovia, a Transnordestina Logística, em dezembro de 2022. Segundo ele, as alterações inviabilizam a conclusão da obra em Pernambuco.

 

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