Crea-PE

Seminário Inovação e Gestão de Resíduos encerra com visita a aterro sanitário de Ipojuca

Evento promovido pela Abes-PE com apoio do Crea-PE levou 50 participantes para conhecerem o sistema de tratamento de chorumes, com tecnologia de osmose reversa no segundo dia da programação 

Os participantes do Seminário de Inovação na Gestão e Valorização de Resíduos conheceram na prática as operações de um aterro sanitário, debatidas no primeiro dia do evento, ocorrido na quarta-feira (26), no auditório do Crea-PE. O grupo visitou, nesta quinta-feira (26), o aterro sanitário municipal de Ipojuca. O seminário foi promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-PE), com apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE).

De acordo com Cristiano Silva, presidente da Abes-PE, a finalidade da visita era mostrar um sistema compacto inovador no tratamento de chorumes, chamado de osmose reversa. Cerca de 50 pessoas participaram do evento, que contou com a participação de técnicos da Secretaria de Infraestrutura de Ipojuca e da empresa Cael, que administra o local.

O aterro sanitário substituiu o antigo lixão que existia no município e foi desativado em 2017. O local é operado pela iniciativa privada, que faz a coleta e o tratamento dos resíduos. Segundo Gianni Camara, conselheira do Crea-PE que integrou o grupo, o processo de remediação (descontaminação) da área está bastante avançado. Gianni Camara explicou que o grupo conheceu a coleta e o tratamento do chorume, feito pelo processo de osmose reversa.

O sistema implantado no aterro de Ipojuca tem capacidade de tratamento de 30 metros cúbicos por dia. Ao final do tratamento dos resíduos ainda existentes no local, a área do antigo lixão de Ipojuca, que funcionou durante 20 anos, será destinada à preservação ambiental.

Pernambuco ainda tem cinco lixões em atividade. Segundo informações da Companhia Pernambucana de Recursos Hídricos (CPRH), a meta é encerrar todos eles ainda em 2023, dando início ao processo de recuperação dessas áreas, de modo sustentável e inclusivo para os catadores. No Brasil, existem 2,7 mil lixões em atividade.

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