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Crea-PE debate a importância da Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia e Agronomia

Recife, 05 de fevereiro de 2014

Entendendo o posicionamento estratégico da Engenharia para o desenvolvimento do País e da mobilização de lideranças profissionais e parlamentares que fazem parte do Sistema Confea/Crea/Mútua, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), realizou na última sexta-feira (31/01), debate sobre a Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Agronomia e Arquitetura no Brasil.

A discussão contou com a participação do presidente do Crea-PE, engenheiro civil José Mário Cavalcanti, da professora e engenheira química e ambiental Fátima Brayner, do ex-presidente do Confea, o engenheiro civil Henrique Luduvice, do primeiro vice-presidente do Crea-PE, Arnaldo Cardim e do diretor geral da Mútua, arquiteto Henrique Lins.

O presidente José Mário Cavalcanti, iniciou o debate apontando o histórico da construção da Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, que foi um processo iniciado pelo senador Marcelo Crivella, na época Deputado Federal do RJ. Com o advento do projeto de lei feito pelo Deputado Augusto Coutinho, por iniciativa do atual presidente do Crea-PE, foi rearticulado o diálogo entre o Sistema Confea/Crea/Mútua e a Câmara Federal.

O ex-presidente do Confea, o engenheiro Civil Henrique Luduvice falou sobre o papel fundamental da Engenharia para o desenvolvimento do País, lembrando que todos os setores do conhecimento e tecnologia estão ligados ao exercício da Engenharia, o que permite essa articulação dos profissionais com o centro do poder decisório do País. Ainda sobre o tema, Henrique Luduvice apontou o retorno do crescimento da procura e interesse dos estudantes pelo curso de Engenharia, tanto pelo viés de crescimento econômico, como de realização profissional. “Há também aqueles que fazem o curso pelo sentido de contribuir com esse momento histórico do Brasil”, disse Luduvice, se referindo à profissão.

Para a professora Fátima Brayner: “O que falta na verdade é uma articulação da sociedade civil. Falta uma maior mobilização das pessoas em torno de questões geradoras”, disse, justificando. “Existem diversas questões que ficaram para trás e, não é simplesmente a conformação de uma Frente Parlamentar que irá resolver os problemas da Engenharia. O Brasil é um enigma, o que chamo de futuro do pretérito, pois ancoramos principalmente em Pernambuco, no nosso futuro com os investimentos realizados no Estado, no passado, pois, investir em portos, estaleiros e na indústria automotiva nos tempos de hoje é investir no passado”, afirmou a professora.

Segundo Henrique Luduvice o desenvolvimento do País depende dessa ação valorativa da Engenharia e entender o papel fundamental da Frente Parlamentar a Favor da Engenharia para, nos fóruns adequados, poder negociar e propor o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no Brasil, que no momento “vive um processo de inclusão e fortalecimento da economia, tirando uma parte significativa da sociedade de um processo à margem para tornar as pessoas participantes. Devemos fortalecer, discutir, propor, criticar e cobrar a ação dos parlamentares para atenderem às demandas da sociedade”, concluiu.

O primeiro vice-presidente do Crea-PE, Arnaldo Cardim, destacou o alto nível do debate realizado naquele momento que dava início ao ano de trabalho do Crea-PE, dando a demonstração do que seria a expectativa para o ano corrente.

O diretor geral da Mútua em Pernambuco, Henrique Lins agradeceu o momento de conhecimento e falou sobre a importância do debate para que os profissionais entendam o que significa a Frente Parlamentar para o futuro dos profissionais.

O Presidente do Crea-PE, José Mário Cavalcanti falou de como anda a Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Agronomia e Arquitetura no Brasil, informando que 243 parlamentares federais compõem o grupo que luta pelo desenvolvimento do País.

ASC do Crea-PE

Antonio Alves

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