Crea-PE

Crea-PE oferecerá expertise aos estados do RJ, SP e MG

O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), José Mário Cavalcanti, manifesta a sua solidariedade aos familiares, que sofreram perdas humanas e materiais com as enchentes ocorridas na região Sudeste nos últimos dias. Atendendo à convocação do presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), Marcos Túlio de Melo, o presidente coloca este Conselho à disposição para ajudar na reconstrução das cidades devastadas.

 

“Ofereceremos aos Creas dos estados atingidos a nossa experiência na área de assistência técnica adquirida com o Grupo de Trabalho (GT) Palmares, os quais trabalharam com eficácia naquela área. Já estou conversando com os arquitetos Ney Dantas e Eronides Carneiro para estabelecermos uma estrutura capaz de levar a experiência de Pernambuco”, disse o presidente José Mário Cavalcanti.

 

O conhecimento foi adquirido, em junho de 2010, quando Palmares foi devastada pelas chuvas. O presidente José Mário Cavalcanti reuniu um grupo técnico com cerca de 50 profissionais voluntários para trabalharam em prol da reconstrução daquele município.

 

O resultado foi a avaliação de cerca de 500 imóveis construídos numa das áreas mais atingidas pelas águas. O trabalho dos técnicos consistiu em diagnosticar as condições estruturais dos imóveis. A partir daí, foi feito uma avaliação sobre a possibilidade de serem reformados. Em caso negativo, foi feito a interdição do imóvel para garantir a segurança da população.

 

Cada imóvel vistoriado gerou um Laudo de Vistoria que, juntamente com fotografias comprovaram as condições atestadas pelos técnicos e subsidiou as ações do Governo do Estado.

 

O GT ainda realizou um trabalho no Rio Una. Cinco profissionais das áreas de pesca e florestal percorreram de barco as margens do rio em toda a extensão do município. Depois, fizeram a pé um percurso de cerca de 10 km. Com a expedição “in loco”, os engenheiros constataram a existência do desgaste da mata ciliar e um acentuado processo de assoreamento nas margens do rio.

Kele Gualberto

ASC do Crea-PE

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo