Aos 91 anos, Arlete Franco Belo faleceu nesta quinta-feira (13), no Recife. Arlete deixa um exemplo de dedicação que será sempre lembrado por todos.
Palavras são incapazes de traduzir a importância do legado de 74 anos da funcionária mais antiga do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE). A história de Arlete Franco Belo com o Crea-PE começou em 1948, quando tinha apenas 18 anos. O conselho, fundado em 1934, ainda dava os primeiros passos. Desde então, Arlete passou por várias funções e setores, viu muitas mudanças, trocas de presidentes. O que não se perdia era o profissionalismo e dedicação ao trabalho, o que hoje foi muito lembrado pelos colegas do Conselho. Aos 91 anos, Arlete Franco Belo, faleceu nesta quinta-feira (13), no Recife.
Arlete Franco estava afastada do Crea-PE desde 2017, por conta de um acidente doméstico. Mesmo assim, a analista de processos, lotada na Gerência Jurídica (GJUR), continuou mantendo contato com os colegas. De acordo com Ana Rita Falcão, que trabalhou ao lado dela nos últimos 15 anos, a carreira de Arlete é exemplo para os mais novos.
“Trabalhei com ela diretamente por 15 anos e foram muitas lições que pude aprender com Arlete. Responsabilidade, interação com as pessoas. Era difícil vê-la de baixo astral, triste. Ela sempre tinha uma palavra de conforto. A maior lição que ela me passou foi como se superar a cada dia, mesmo com a questão da idade, pois era tão produtiva quanto os mais novos”, conta Ana Rita.
O empenho da profissional também era admirado pelos colegas de outras áreas do Crea. “Éramos de setores completamente diferentes. Arlete era uma pessoa dedicada, que apesar dos muitos anos no Crea, foi sempre muito dedicada ao trabalho, inspirada e comprometida. Ela trabalhou no conselho até o último dia que foi possível. Arlete era um exemplo de profissionalismo e dedicação. Nos ajudava no que podia com sua experiência”, lembra a jornalista Dilma Moura.
O nome de Arlete Franco Belo está marcado na história da instituição, como uma lição de amor pelo trabalho. Foi o que destacou o presidente do Crea Pernambuco, Adriano Lucena. “O conselho é extremamente grato por tantos anos de dedicação. Arlete se confunde com o Crea. Chegou para trabalhar quando o Conselho tinha apenas 15 anos. É uma pessoa que tem uma história dentro da instituição. Ela tinha amor pelo trabalho e o trabalho é importante para todos nós. Essa relação de ser apaixonante e apaixonada pelo que faz contagia todo mundo, ninguém fica tantos anos sem ter paixão pelo que faz”, destacou Adriano Lucena.
