Crea-PE

Crea Convida aborda Projeto do Parque das Graças e sua relação com o Capibaribe

O Crea Convida desta terça-feira (27 traz um assunto de interesse urbanístico e ambiental para a cidade do Recife: o Parque das Graças e sua relação com as margens do Rio Capibaribe. O encontro é transmitido às 19h na TV Crea-PE e conta com as participações de Rafael Dubeux, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife; e Fernanda Costa, advogada integrante da Associação Por Amor às Graças.

O projeto do parque prevê a construção de um equipamento público na Zona Norte e o tema da live desta terça é uma excelente oportunidade para debater com transparência os impactos ambientais e os rumos que a cidade que os recifenses querem construir e morar deve tomar.

“É fundamental ter transparência e dialogar com a sociedade sobre um projeto que vai beneficiar mais de 500 mil pessoas que vivem em 44 bairros e impactar positivamente na vida delas. Numa gestão popular, transparência e diálogo são essenciais para o atendimento das demandas prioritárias da sociedade. O projeto traz benefícios importantes como transformar o Recife numa cidade parque até 2037, com a criação de um grande sistema de parques e praças às margens do Rio Capibaribe, proporcionando contato com a natureza e incentivo à mobilidade ativa com a formação de  passeios, ciclovias, área de lazer e contemplação, passarelas, mirantes, alamedas e píeres para pequenas embarcações”, explica Rafael Dubeux

Para Fernanda Costa, o diálogo da sociedade organizada com o poder público é essencial para que os projetos atendam o interesse coletivo. “O projeto original da obra não tratava do Parque Capibaribe, mas um projeto viário da década de 80. A comunidade foi radicalmente contra. Então a gente conseguiu o aval do prefeito da época para que o trecho da Beira Rio integrasse o projeto do Parque. Foi super importante esse debate para mostrar como a articulação da sociedade pode ser capaz de cobrar dos gestores. Afinal, os gestores precisam tomar decisões ouvindo a população”.

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